Falar sobre suicídio é um tema delicado, mas necessário — especialmente quando se trata de seguros de vida. Muitos clientes ainda têm dúvidas ou até desconfiam da cobertura nesse tipo de situação, o que torna fundamental o papel do corretor de seguros como agente de informação e acolhimento. A boa notícia é que sim: o seguro de vida cobre suicídio, desde que respeitado o prazo de carência legal.
De acordo com o artigo 798 do Código Civil Brasileiro, as seguradoras podem estipular uma carência de dois anos a partir da assinatura do contrato. Durante esse período, o suicídio não é coberto, a não ser que a seguradora opte por abrir exceções em seus produtos. Após os dois anos, o seguro de vida passa a garantir indenização normalmente, mesmo nos casos de suicídio.
Essa carência tem como objetivo proteger o mutualismo do seguro e evitar fraudes. Mas é essencial que o cliente seja informado com transparência sobre essa regra no momento da contratação. Isso evita frustrações no futuro e fortalece a confiança na relação entre corretor e segurado.
Segundo conteúdo publicado no blog da MAG Seguros, essa regra vale para todos os tipos de apólices individuais e familiares. A seguradora ainda ressalta que a cobertura inclui não apenas o pagamento da indenização por morte, mas também assistências e coberturas adicionais, como auxílio funeral, que podem aliviar o impacto financeiro sobre a família em momentos de dor.
Para os corretores de seguros, essa é uma excelente oportunidade de se posicionar como um profissional preparado para lidar com temas complexos com sensibilidade e informação técnica. Em vez de evitar o assunto, o ideal é abordá-lo com empatia, reforçando que o seguro de vida é uma ferramenta de proteção, mesmo nos momentos mais difíceis da vida.
Além disso, esse é um ponto importante a ser incluído nas simulações e nas apresentações de propostas. Uma explicação clara sobre a carência de dois anos pode ser o diferencial entre um cliente inseguro e outro que fecha negócio com convicção.
A crescente valorização da saúde mental na sociedade também reforça a importância de se discutir esses temas com responsabilidade. O corretor, ao atuar com transparência e ética, não apenas ajuda a proteger famílias como também colabora para desmistificar tabus — e tornar o seguro de vida mais próximo da realidade de todos.
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Vale ainda reproduzir a dica do Blog da MAG:
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