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Expectativa de vida no Brasil volta a subir e alcança 76,4 anos em 2023, segundo o IBGE

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Após um período de estagnação causado pela pandemia de Covid-19, a expectativa de vida ao nascer no Brasil voltou a subir em 2023 e chegou a 76,4 anos, segundo dados divulgados pelo IBGE no fim de maio de 2025. O número representa um avanço de 0,8 ano em relação a 2022 e é o mais alto já registrado desde 2019.

O levantamento — que considera mortalidade por faixa etária, sexo e localidade — mostra uma recuperação consistente dos indicadores de longevidade no país, o que é atribuído principalmente à retomada de políticas públicas de saúde, vacinação em massa e melhoria no acesso a serviços médicos após o período mais crítico da pandemia.

Mulheres vivem mais, mas a diferença caiu

A pesquisa também reforça a diferença entre a expectativa de vida de homens e mulheres. Em 2023, as mulheres brasileiras viviam, em média, 79,7 anos, enquanto os homens viviam 73,2 anos. Ainda que a diferença de 6,5 anos entre os sexos permaneça significativa, ela foi ligeiramente menor do que a registrada nos anos anteriores, indicando uma leve redução no desequilíbrio de mortalidade entre gêneros.

Desigualdades regionais persistem

Os dados do IBGE também mostram que a expectativa de vida ainda varia fortemente entre as regiões do país. Enquanto estados como Santa Catarina e São Paulo registram as maiores médias de longevidade (superiores a 78 anos), outras regiões, especialmente no Norte e Nordeste, como Maranhão e Alagoas, apresentam indicadores abaixo da média nacional.

A análise detalhada revela que fatores como acesso à saúde, nível de escolaridade, renda per capita e saneamento básico continuam influenciando diretamente a longevidade dos brasileiros.

Tendência de envelhecimento da população continua

A alta na expectativa de vida reforça uma tendência já identificada em levantamentos anteriores: o envelhecimento gradual da população brasileira. De acordo com projeções do IBGE, até 2040 o número de idosos deve ultrapassar o de crianças e adolescentes no país.

Esse novo perfil etário terá impacto direto sobre políticas públicas, previdência social e planejamento financeiro — áreas onde o mercado de seguros, especialmente os ramos de vida e previdência privada, tende a desempenhar papel fundamental.


André Guerra
André Guerrahttps://www.linkedin.com/in/guerramkt/
Fundador do Projeto Novo Corretor, com 34 anos de experiência da área de comunicação e 24 anos no setor de seguros, e passagem por vários setores em publicações segmentadas, em funções como redação, reportagem, fotografia, diagramação, distribuição, web e comercial, além de contar com 29 anos de experiência em produção de vídeo.

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