O Fórum Mário Petrelli de Fomento do Mercado de Seguros, Previdência, Capitalização e Resseguros encerrou 2025 com um balanço positivo de atividades e avanços em pautas estratégicas para o setor. Ao longo do ano, os membros do Fórum participaram de eventos relevantes e contribuíram ativamente para debates voltados ao fortalecimento do mercado de seguros e à ampliação da proteção da sociedade brasileira.
Entre os destaques do período está a realização inédita das “Conversas do Fórum”, em outubro. O encontro ocorreu na Matriz de Negócios do Grupo MAG, em São Paulo (SP), e reuniu representantes da indústria de seguros e profissionais de outros segmentos. A iniciativa reforçou o propósito do Fórum de ampliar o diálogo com a sociedade e estimular a colaboração entre diferentes setores.
“As Conversas do Fórum foram um sucesso e tiveram grande repercussão. Muitas pessoas passaram a demonstrar interesse em participar mais ativamente do Fórum”, disse o diretor-presidente do Fórum Mário Petrelli de Fomento do Mercado de Seguros, Marco Antônio Gonçalves. Segundo ele, o Fórum conta atualmente com 24 membros ativos, com limite máximo de 30, e estuda a criação de uma categoria de membros convidados.
“Também pretendemos intensificar o trabalho conjunto com outras instituições, como o IBDS, AIDA, ENS e Fenacor, para defender pautas relevantes para o mercado de seguros, sempre com o principal objetivo de promover o desenvolvimento e o fomento do setor”, afirmou Gonçalves.

Pautas estratégicas em debate
Ao longo de 2025, o Fórum avançou em temas considerados prioritários para o mercado. Entre eles estão o substituto do DPVAT, liderado pelo presidente da SegPartners, Alexandre Camilo; a Lei do Contrato de Seguro (Lei nº 15.040/24), com grupo de trabalho liderado pelo sócio do escritório Penteado Mendonça e Char Advocacia, Antonio Penteado Mendonça, e pela Head de Seguros do escritório Mattos Filho Advogados, Camila Calais; e a Lei Complementar nº 213/25, novo marco das Cooperativas e Associações de Proteção, sob liderança do presidente da Escola de Negócios e Seguros (ENS), Lucas Vergílio.
Outro tema relevante foi a proteção contra catástrofes, conduzida pelo country Head da Lockton Re, Rodrigo Botti.
“Nós tivemos várias atividades em 2025 e, dentre elas, destacamos os principais temas voltados à ampliação da proteção da sociedade brasileira e ao papel do mercado de seguros, que é o foco central do Fórum”, afirmou o diretor-presidente do Fórum Mário Petrelli de Fomento do Mercado de Seguros, Marco Antônio Gonçalves.
Segundo ele, o debate sobre proteção contra catástrofes incluiu a Letra de Risco de Seguro (LRS) e outros riscos. “Defendemos a ampliação da cobertura de alagamento para cobertura de água, de forma mais abrangente, incluindo pavimentos superiores e apartamentos, além da inclusão das coberturas de água e desmoronamento na cobertura básica do seguro, de forma compulsória”, disse.
DPVAT e Lei do Contrato de Seguro
O Fórum também atuou de forma intensa nas discussões sobre o DPVAT. “Lutamos muito pelo DPVAT, uma proteção importante e relevante para a sociedade brasileira, que está desde novembro de 2023 sem nenhum tipo de cobertura”, disse o diretor-presidente do Fórum Mário Petrelli, Marco Antônio Gonçalves. Ele ressaltou a posição contrária a qualquer intervenção direta do governo e defendeu uma solução desenvolvida e operada pela iniciativa privada.
“A proteção contra catástrofes e o substituto do DPVAT são os dois principais temas que os nossos grupos de trabalho continuarão a desenvolver em 2026”, afirmou.
Sobre a Lei do Contrato de Seguro, em vigor desde 11 de dezembro, Gonçalves destacou que o Fórum acompanhará seus desdobramentos. “Acompanharemos o desenvolvimento dessa Lei para avaliar seus impactos positivos, especialmente no fomento do mercado de seguros”, sintetizou.
PDMS, Universal Life e novas tecnologias
Outro ponto de atenção foi o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS). “O PDMS ficou um pouco prejudicado, principalmente em função da inclusão do IOF de 5% no VGBL para valores superiores a R$ 600 mil”, avaliou o diretor-presidente do Fórum. Segundo ele, a medida reduz a atratividade de aportes mais elevados e impacta diretamente a meta de alcançar 10% do PIB até 2030.
Em relação ao Universal Life, a expectativa é de que o produto seja lançado com uma estrutura e tributação adequadas. “Trata-se de um produto que, se bem estruturado, pode atender às necessidades de todas as classes sociais”, afirmou Gonçalves.
O impacto das novas tecnologias também esteve no radar do Fórum. “Nós estamos realizando uma análise estratégica sobre o impacto das novas tecnologias no futuro digital do setor”, destacou.
Comunicação e presença institucional
Em 2025, o Fórum atualizou seu grupo de comunicação e revisou sua presença nas mídias sociais. “Nos estruturamos para nos comunicarmos não apenas internamente, mas também com o público externo, cumprindo o papel do Fórum, que é buscar mais proteção para a sociedade brasileira”, concluiu o diretor-presidente do Fórum Mário Petrelli de Fomento do Mercado de Seguros, Marco Antônio Gonçalves.


